sexta-feira, 30 de outubro de 2009

"Lost In Translation"



Esse filme é o meu favorito e inesquecível de todos que vi em minha vida. São tantas coisas a comentar sobre ele, que confesso que fico até perdida, não em Tokyo como eu queria e sim no momento agora em meu quarto, sentada na cama. Lost In Translation, (Encontros e Desencontros, título dado no Brasil) ultrapassa todas as barreiras sentimentais para um filme, ele conseguiu me tocar de uma tal forma, que toda vez que assisto (Mais de 10 vezes) me sinto dentro daquela história, que se passa no hotel "The Park Hyatt Tokyo", é como se eu vivesse todas aquelas situações e me sentisse exatamente como os personagens. Uma vez conversei com um amigo que esteve várias vezes em Tokyo, e ele me disse que pensava, que somente as pessoas que visitaram a cidade, entenderia melhor o perfil do filme. Mas ao contrário, eu nunca fui e consegui sentir aquela emoção real. Sofia Coppola, uma jovem e talentosa diretora, fez em minha opinião um roteiro fantático e completamente sensível. Por que o olhar entre os protagonistas, Bob Harris (Bill Murray) E Charlotte (Scarlett Johansson) foi tão bonito e intenso naquele sentimento, que em nenhum outro filme, conseguiu chegar perto dessa imagem de carinho verdadeiro. Meu maior sonho de viagem que quero realizar, é poder ir a Tokyo, e ficar hospedada nesse mesmo hotel, e poder conhecer os lugares. Ter a sensação de estar naquele mesmo cenário, tenho certeza que será algo mágico para mim, e vou ter muitas coisas para contar. É uma vontade surreal mesmo de ir para lá. Nem sempre sou boa para escrever textos, e talvez esse agora, não chegou perto da homenagem q eu quero fazer a altura para Lost In Translation. Então vou por aqui agora, algo que li casualmente na internet de um fã igual a mim, que conseguiu descrever detalhes especiais que foram importantes, para me encantar dessa forma. Então, espero que gostem também de ler:

O silêncio abre porta para o som, seguido pela música acompanhada das letras “Lost In Translation” (EUA, 2003; COPPOLA, Sofia). No Brasil “Encontros e Desencontros”. A estória é simples. Um ator decadente de meia-idade vai ao Japão fazer um comercial de whisky por falta de algo melhor. Uma moça de vinte e poucos anos, em fase de decepção com o ser humano acompanha o marido em um trabalho.
O Japão é revelado em todo seu paradoxo. Um local que não pára, habitado pelo vício na comunicação virtual entre pessoas que se escondem. Uma beleza que consegue casar o caos com a mais fina delicadeza. São quadros belíssimos de luz intensa e tédio. Sofia traz também, não menos cauteloso, o lado cômico que classifica o filme estranhamente como “comédia”. Os japoneses são perceptivelmente reservados, se sentem diferentes, ao mesmo tempo em que são muito espontâneos. E ela coloca isto com o olhar ocidental: julgador, mais sabido, como se tudo fosse óbvio. Há aqui, um refinamento bastante cuidadoso no tratamento com o humor. Inteligente e respeitador. Mas eles estão sozinhos em seus quartos; com absolutamente nada interessante a seus cotidianos. E é este o foco. A câmera confia ao receptor um olhar belamente frio, que apenas a solidão interna propõe. São momentos de real solidão. Não importa muito se é acordando durante uma madrugada insone, olhando pela janela ou flores de “ikebana”, fazendo sala em uma mesa de bar, ou entrando nos mais estranhos e distantes lugares de si. A solidão é companhia única. A trilha sonora acompanha cada espaço faltante no silêncio interno. Seja com notas, arranjos, barulhos ou músicas inteiras. Tudo é encaixado, da pausa à realidade, como um todo, que se falta ou sobra, perde. E quando não há expectativas, pois não é o propósito do filme, Bob que se desencontrava em cada aspecto de sua vida, encontra Charlotte no elevador que sorri. Devagar, seguido de um gesto de oferenda, eles se acham no bar. Profundamente. Daí começam a compartilhar a solidão, sem deixar de sê-la. Às vezes se esbarrando no hotel, dançando numa boate a mais deliciosa música, ou num olhar mais entregue. A força das cenas quase sem diálogos está no que acontece entre e dentro de Bob e Charlotte quando um está do lado do outro. É uma solidão conjunta. Como seres que vez ou outra na vida têm a sorte de serem e terem compreensão. De verdade. Charlotte, talvez o alter-ego de Sofia, é um peixe fora d’água. Não pelo fato de estar no Japão. Menos ainda por conta do marido ausente. Talvez pouco, pela falta de perspectiva, pois era recém-formada em filosofia. O desencaixe de Charlotte é no mundo. Ela aprecia a vida, apesar de não entendê-la. Isola-se por ter se percebido alguém de fora. E por fim, refugia-se em seu universo interno. E é este refúgio que aponta para o grande clímax do filme. Bob vai embora antes, e ao se despedirem, ela age como uma qualquer. Seca. Bob então, pega um táxi, e durante o percurso, vê de longe, uma moça de costas como Charlotte. Pede para parar e corre atrás dela. Explode o respiro, o abraço, as palavras ditas e não ditas. O silêncio como maior comunicador desviando o barulho de Tóquio no fim do dia. A música genialmente escolhida “Just Like Honey” invade a tela enquanto as últimas viradas e sorrisos emoldurados por lágrimas se desfazem. Entorpecedor.



Sinopse:
Bob Harris (Bill Murray) é uma estrela de cinema, que está em Tóquio para fazer um comercial de uísque. Charlotte (Scarlett Johansson), por sua vez, está na cidade acompanhando seu marido, um fotógrafo workaholic (Giovanni Ribisi) que a deixa sozinha o tempo todo. Sofrendo com o horário, Bob e Charlotte não conseguem dormir. Eles se encontram, por acaso, no bar de um hotel de luxo, e em pouco tempo tornam-se grandes amigos. Resolvem então partir pela cidade juntos.



Análise rápida minha sobre Lost In translation:

Direção: Fantástica de Sofia Coppola, competente, madura e direta.
Bill Murray como Bob Harris: Engraçado encantador em sua amizade com Charlotte. Charmoso fazendo um meia idade. Até eu o beijaria e teria um affaire.
Scarlett Johansson em Charlotte: Sensível, mas realista. Em seu olhar para Bob, algo inexplicável. Ela viveu esse personagem intensamente!
Fotografia em Tokyo: Ruas, sons e cores combinaram de uma forma perfeita. As cenas a noite então, um show a parte.
Música: Baladinhas, anos 80 de ótima qualidade, algo bem cool, que ADORO!
Roteiro: Algo diferente de tudo o que vi no cinema. Considero o The Best de todos, uma obra prima do cinema moderno.
Cenário principal, hotel "The Park Hyatt Tokyo": Chique, vista maravilhosa da cidade, e combinou exatamente com a mensagem que Sofia quis passar.



Site oficial do filme, tem as músicas, fotos e tudo mais... É lindo, acesse!

Entrevista com Sofia Coppola, onde ele conta a inspiração e como aconteceu as filmagens do filme.

Curiosidades do filme! Vale a pena ler.




Site "The Park Hyatt Tokyo":



Achei por um acaso, várias fotos desse hotel, em ângulos diferentes, vale a pena conferir. Vista Panorâmica de Tokyo.



Trilha sonora completa do filme, para baixar, clique aqui!



Diálogos que mais gostei:


Charlotte para Bob: Vamos nunca vir aqui novamente, porque nunca vai ser tão divertido.

Bob: Eu não quero sair.
Charlotte: Fique aqui comigo. Nós vamos começar uma banda de jazz.


domingo, 18 de outubro de 2009

"Ayrton Senna"


Era tão bom chegar domingo, e assistir a viória do Senna, na Fórmula 1. Aquela música inesquecível que sempre tocava, nossa bandeira balançando dando a volta no autódromo, e nosso herói pulando para fora do carro, com aquele sorriso de mais uma conquista. Se eu pudesse voltar ao tempo hoje, desejaria de coração ver novamente todas aquelas cenas. E ter o Senna, novamente aqui, com uma vida feliz e realizada. Mas o destino é algo forte, e ele ter partido cedo de mais, foi por algum motivo. Depois que se foi, com todo respeito as demais corredores, tanto brasileiros como de outros países, a F1 perdeu a graça. Notem que falta a emoção de antes, certas coisas não voltam nunca mais, e o principal que era a garra e o carisma do Senna, nunca mais vai existir. Quem o conheceu intimamente, todos falam que ele era um rapaz iluminado e muito humilde. Até hoje sua família continua com o projeto "Instituto Ayrton Senna", que logo a baixo escrevo mais detalhes. Senna tinha amor em sua profissão, não somente competir era sua meta, sempre falo que existe pessoas especiais, com uma missão. E a dele nesse curto espaço de tempo, foi levar ao coração de milhões de brasileiros um pouco mais de esperança e alegria.



Dois meses antes de sua morte, Ayrton Senna confessou à irmã, Viviane, que gostaria de fazer algum trabalho em benefício das pessoas menos favorecidas mas não tinha idéia de por onde começar. Coube à Viviane Senna, uma psicóloga, com especialização em saúde mental, dar forma ao sonho do irmão. Ayrton não viveu para ver o instituto que leva o seu nome nascer e crescer. Com dez anos de existência, o Instituto já havia investido mais de R$ 19 milhões em projetos educacionais para 977.547 crianças e jovens de 463 municípios em 25 Estados brasileiros, com a colaboração de 51.217 educadores voluntários e 3.375 escolas. O mais conhecido desses programas, o Acelera Brasil, fez aumentar para 96% a taxa de aprovação nas escolas públicas beneficiadas.

Site oficial do Instituto Ayrton Senna, onde se pode fazer doações. Acesse!




"Seja você quem for, seja qual for a posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá"



"Deus e Grande Deus e forte quando ele quer nao tem quem nao queira"



"A verdade é que todo mundo vai te machucar,você só tem que escolher por quem vale a pena sofrer"



"Um dia a tristeza vai embora... Aprendemos a sorrir novamente... Fazemos novas amizades... E vemos que todo aquele sofrimento do passado, não valeu tanto a pena... Pois se a vida fez as coisas andarem dessa forma... Foi porque não era pra ser... Pois se era pra ser o que pensavamos que era, não teriamos tomado rumos diferentes... Teriamos continuado caminhando na mesma direção"

(Ayrton Senna)

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

"Olimpíadas no Rio"


Depois da grande alegria de saber que a Copa de 2014 será no Brasil, semana passada, tivemos a grande vitória do Rio cediar, as Olimpíadas 2016. Quando eu lembro de esporte, me vem a lembrança de um rapz que estudou comigo, humilde e que tinha um dom de jogar futebol, que era nítido por todos. Uma vez no recreio, olhei a ele, e disse: Toda vez que te vejo, me vem a imagem que no futuro pode ser um jogador profissional. Aí ele me respondeu, com um sembrante triste: é, quem sabe! é meu maior sonho. Baixou a cabeça e me deu depois um sorriso tímido. Eu perdi contato com ele, mas como tenho amigos em comum, infelizmente não soube que ele concluiu esse sonho, de virar um jogador. Agora pergunto, quantos talentos, temos nesse Brasil imenso, que talvez nunca serão descobertos??? Por que na vida, precisamos sim de uma oportunidade e incentivo. As olimpíadas ainda falta 7 anos, mas acredito que se precisa nesse tempo, um projeto abrangente no Brasil, em cidades também de interior, de norte a sul, para tentar encontrar talentos de todo tipo de esporte. E quantos patrocinadores influentes que temos nesse mercado, para abraçar essa idéia que estou falando. É ir em escolas, clubes, projetos sociais na periféria e encontrar garotos e garotas, que terão condiçãos de competir nos jogos no Rio. São tantas modalidades, e fiquei sabendo que terão outras. O Brasil é o primeiro País na América do Sul, a conseguir as Olímpiadas para cá, então o mais espetacular agora, é apoiar, nossos esportistas, não só os consagrados que já tem seu lugar, e sim os novos que serãos os futuros campeões.

Eles ainda tem sonhos e fé em superar obstáculos. Nosso Brasil tá cheio de talentos espalhados que há neles a mesma garra em realizar um sonho. Por isso Brasil, incentive seu espostista, dê patrocínio, busque estrelas escondidas.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

"Clichês do Cinema, que amamos"


Uma das coisas que mais me dá prazer nas horas vagas, é assistir um filme! Posso me considerar uma quase cinéfila, por que eu gosto mesmo! Já vi muitos, alguns amei outros nem tanto, mas até o mais trash do Tarantino, acho uma obra de arte. Por que cinema, envolve a gente de tal forma, que parece que entramos na história e vivemos todas aquelas aventuras. Decidi escrever aqui aqueles clichês dos filmes, coisinhas que quando assistimos, sempre comentamos com o outro: Nossa, mas por que a mulher não sai correndo do assassino, para rua ao invés de entrar na casa??? rsrs... Adoro! Sempre dou risada, por que algumas situações como essa em terror e suspense, sempre é muito comum. Então lá vai a listinha que eu criei:

*Em filme policial, o famoso "Tira", sempre é mal humorado e tem algum vício e trauma pessoal (bebida, aspirinas, ex mulher, etc)
*Terror, sempre tem uma criança que o fantasma inferniza. Nunca é um velhinho, já notou?
*Em luta, como Rocky, ele apanha e apanha, como se não fosse aguentar, aí de repente ele reage, e finalmente ganha! rs
*Em uma família, sempre tem um cachorrinho, e sempre é folgado. (A minha Hanna, tbm é)
*Em filme de Serial killer, quando o policial é afastado, sempre resolve o caso sozinho e sem reforços.
* Em filme de terror adolescente, sempre tem 2 moças e 3 rapazes, que formam casalzinho, aí sobra um que é o pentelho da turma.
* Tem muitos filmes, que tem um vírus, que aí aparecem aqueles zombies chatos como em Resident Evil.
* Líder de torcida, sempre é loira, popular e convencida, ah e sempre namora com o bonitão do time de futebol americano da escola.
*O galã de comédia romântica, na maioria das vezes é galinha, pega um monte de mulher, aí no final sai correndo para impedir que seu grande amor não pegue o avião.
*O celular nunca pega na estrada, ou acaba a bateria. Bem na hora da coisa tá feia.
*As cidades de interior de filme, o povo sempre é esquesito ou fofoqueiro.
* O assasino em um grupo de suspeitos, sempre é o mais certinho e intelectual que ninguém desconfia.
*Filme de comédia, o cara pode ser feio e gordinho, mas sua namorada ou esposa, é bonita e compreensiva
*Casa mal assombrada, sempre tem um segredinho obscuro lá no porão ou sotão, não pode ser no Home Theater?
*Em filme romântico, daqueles mais de adulto, um do casal sempre morre de uma forma trágica, aí dá aquela vontade de chorar. (Odeio final triste que eles não ficam juntos)
*Melhor amigo de filme, também sempre é gato e gay. Cada ator bonito q eles põe viu? rs.
*Filme de lobisomen, o cara vai andar a noite no meio do mato, como se fosse numa floresta, depois não quer ser atacado neh?

*Em filme de fantasia, sempre tem um velho sábio, aí fala para o muleque achar, o anel, chave ou baú para resolver tudo.
*A garçonete de filme, sempre vem com um uma garafa de café meio que para metade. Se fosse eu, mandava a moça servir um cafezinho feito na hora.
*Mordomo de filme sempre tem a cara fechada, meio alti social com visitas, mas sempre é fiel ao patrão.
*Bar da cidadizinha de filme, quando o forasteiro entra, o povo para tudo e fica encarando, e sempre tem o gordo e bigodudo que puxa briga.
*Filme de aventura, tipo Indiana Jones sempre tem uma velharia escondida na caverna que vale uma fortuna, e sempre tem perigosas armadilhas ao redor.
*Filme que passa em Nova York, ligar da cabine telefônica e andar de metrô, sempre é meio que charmoso. Agora vai fazer isso na real, aí vai notar a diferença.
*Milionário de filme, sempre ama Tênis ou Golfe. Um bom vinho, e sempre tem um charutinho havano, no escritório.
* Empregados de filmes, sempre são latinos e alegres. E quase nunca falam o inglês certinho. Etâ preconceito com emigrantes.

*Rapper de filme, o famoso "Mano", sempre é malandrão e nada humilde.
*Melhor amigo de galã de filme, sempre é canastrão e diz que mulher nenhuma amarra ele. Que o melhor é zoar mesmo nas baladinhas famosas da cidade.
*O mascarado , assassino de filme sempre anda de vagar, mesmo a vítima correndo dele, alcança ela sempre lá na frente.
* O diabo dos filmes, sempre é elegante e charmoso. Usa roupa chique, estilo Armani.
*Quando a namorada vai dormir na casa do rapaz, ela pega a camisa dele emprestado, sempre clara e nunca escura para dormir.

*Em filme terrorista, o cara que vai desarmar a bomba, sempre consegue desligar o contador, faltando 2 segundos apenas para estourar tudo.
*Policial em filme sempre adora comer rosquinhas "Donuts"