segunda-feira, 25 de março de 2013

"Ryan Gosling"



Galã-cult, beleza icônica e jeito de canadense tímido, com essa charmosa definição que a jornalista Heloisa Tolipan escreveu em uma nota sobre o Ryan Gosling, é assim que vou começar falando sobre ele. Talentoso e com uma presença marcante, Ryan é atualmente um dos jovens atores mais comentados em Hollywood. Toda essa fama, poderia simplesmente só está relacionada a sua beleza como acontece com muitos outros, só que não. Ryan Gosling vai além disso, suas interpretações são convincentes, bem trabalhadas e acredito que ele tem uma diciplina em sua profissão muito admirável. Vou citar alguns filmes dele, que são os meus favoritos: Fracture com o grande Anthony Hopkins, Ryan provou o tanto de talento que ele pode ter e não se intimidou. Nas cenas com o veterano, ele a nenhum momento perdeu o foco e conduziu sua interpretação ao mesmo patamar. Em Lars and the Real Girl, ele fez um jovem com um certo problema psicológico, que de repente decidi comprar uma boneca infrável e colocar ali todas as suas expectativas sonhadoras, de como seria a garota ideal. Ele realmente acredita que era sua namorada e criou um vínculo excêntrico de cumpricidade e amor. A maioria das cenas, Ryan teve que contracenar com esse ser fictício. Com delicadeza e perspicaz o ator deu um grande show de interpretação e convenceu o telespector, que realmente aquele perfil de pessoa, poderia facilmente se apaixonar por algo que não existe, para satisfazer toda sua carência e vazio que ele sentia na vida. All Good Things, Ryan interpretou um personagem real de um psicopata que assassina sua esposa. Houve dois estágios do personagem, um de bom moço para conquistar a garota antes do casamento. E o outro do monstro que ele se tornou depois, extremamente agressivo e psicótico. Para montar esse personagem, o ator carregava em todas as cenas, aquele olhar pesado de frio e calculista que todo psicopata no último estágio de loucura tem. Nem preciso dizer o quanto o Ryan Gosling fez as cenas extraordinamente bem. Foi um filme pouco divulgado e considero um dos melhores de sua carreira. Blue Valentine, a história conta a grande ilusão que é, quando dois jovens se casam e a garota grávida de outro cara e não amando esse atual, e por falta de opção e medo, entra nesse relacionamente só para não enfrentar esse barra sozinha. Ryan construiu esse personagem bem ao estilão fisicamente dos anos 70 e com o perfil de total desprendimento de quando um casamento não vai bem. Ryan novamente conseguiu transmitir aquela emoção de quando a pessoa mesmo com tudo perdido em uma relação, ainda tem esperança que algo pode mudar. Cenas bem elaboradas, reais e com um belo envolvimento marcante dele. Em The Ides of March, um filme político e com dialógos inteligentes, Gosling interpreta um diretor de comunicação que no meio de uma campanha para eleger um governador, ele tem que passar em cima dos seus principais e importantes princípios morais. Se você entrar em certos jogos perigosos, tem que fechar os olhos para muita coisa, a história é basicamente isso. Uma das cenas mais incríveis que achei, é a câmera focada exclusivamente para o olhar do Gosling andando, e naquele momento, não houve fala alguma! Ele passou no olhar todo talento, emoção e concentração que um grande ator tem que possuir. Foi uma das melhores cenas que assisti no cinema até hoje! Bem aquilo: "Um olhar vale mais do que mil palavras". Drive é o estilo de filme que sou completamente fã, que é o Cult. Lá ele interpreta o típico herói moderno, que cai casualmente em uma situação e com sua esperteza e espírito justo de ser, vai driblando os vilões que surgem pela frente. Uma parceria incrível também que ele faz com um cineasta que gosto muito, o Nicolas Winding Refn. Nesse filme Drive a gente torce muito para o personagem do Ryan, porque além de fofo ele é muito corajoso. Mais uma vez ele me encantou lá, um super ator sem dúvida alguma posso falar. Agora encerrando em comentar essas produções que ele trabalhou, quero falar outro lado do Ryan Gosling que admiro mais muito mesmo. É o lado que ele consegue conciliar, que é o pessoal. Em várias situações, sempre aparece ele em premiações ao lado de sua mãe e irmã. Isso mostra o quanto ele sabe que na vida, só se leva isso mesmo! É o amor, respeito e convívio ao lado de quem se gosta e se importa realmente com você. Fazendo isso, ele sabe que nunca vai se perder pelo caminho. É uma metáfora o que estou falando, mas é a realidade simples que vejo que ele enxerga. E com esse pensamento e postura bonita que me faz admirar mais esse rapaz. Fazer sucesso, conseguir fãs ao redor do mundo é fácil. Mas ter caráter e amor no coração é para poucos! E essas qualidades essenciais, O Ryan Gosling tem de sobra!!

"Sometimes I think that the one thing I love most about being an adult is the right to buy candy whenever and wherever I want"



"All my characters are me. I'm not a good enough actor to become a character. I hear about actors who become the role and I think 'I wonder what that feels like.' Because for me, they're all me"



"As a kid I decided that a Canadian accent doesn't sound tough. I thought guys should sound like Marlon Brando. So now I have a phony accent that I can't shake, so it's not phony anymore"




"I just sort of take it from a character perspective, and I don't know if he was necessarily spiritual, but I do think he had hope. He was a character that was comfortable having hope in his life, and hope is faith"



"I grew up in a family of strong women and I owe any capacity I have to understand women to my mother and big sister. They taught me to respect women in a way where I've always felt a strong emotional connection to women, which has also helped me in the way I approach my work as an actor"



"I like working with actresses, and I like women a lot, not for obvious reasons, but just in that that there's so much about what they bring to the scene that keeps it so interesting. Their instincts are so different, and they never explain them to you"



"Freedom is such a gift"

(Ryan Gosling)








quinta-feira, 21 de março de 2013

"Liz & Dick"



História do caso tórrido de amor entre atores, mais famoso que Hollywood já teve! Tudo começou no grandioso set de filmagem de Cleópatra. A bela e intensa Elizabeth Taylor ainda casada, se apaixona perdidamente pelo bonito e charmoso gaulês Richard Burton. Para época foi um grande escândalo e eles eram vítimas dos paparazzis e sempre nas capas dos jornais. Esse amor mais do que ardente, enfrentou altos e baixos, por que ambos tinham o gênio extremamente forte. O primeiro casamento durou 11 anos, tempo que para mim foi até bastante comparado aos dias de hoje. Richard Burton era apaixonado pela atriz e fazia todos seus excêntricos e caros gostos. Quem nunca ouviu falar das famosas joias, do grande anel de diamante que ele a presenteou, o colar de esmeraldas e muitas outras mais. Eu Tiffany, cresci escutando essa história, por que sempre fui uma grande fã de cinema. Esse filme feito para TV, começa contando que Richard Burton tinha mania de escrever cartas de amor a Taylor, que até mesmo depois de sua morte ela guardou todas elas. Como um bom ator britânico, ele recitava trechos de peças de Shakespeare, e inclusive protagonizou com ela a obra do autor, "The Taming of the Shrew", título em português "A Megera Domada". Que por sinal, é um filme bem legal! Assisti já faz algum tempo. A história de amor entre eles, tem um ponto muito triste que foi o vício de bebida, as brigas públicas e por esse motivo para ter uma idéia, o segundo casamento que aconteceu na década de 70, não durou nem completo um ano. Depois desse tempo, Richard Burton se casou novamento já agora no começo da década de 80, e veio a falecer infelizmente de cirrose hepática, devido ao seu problema com a bebida, ainda jovem com 58 anos. Imagino a enorme tristeza que Elizabeth Taylor sentiu todos esses anos, com a ausência do grande amor da vida dela. As lembranças e tudo mais que os dois viveram juntos. Por que ela foi partir bem tempo depois aos 79 anos! Assim é a vida, nem tudo é perfeito e nos desvios que existe no caminho de cada um, acontece muita coisa. Acredito realmente que nessa história entre os dois, existiu um verdadeiro e forte amor que ultrapassou qualquer entendimento e que vai ecoar por toda eternidade. Voltando ao filme, Lindsay Lohan trabalhou super bem e com uma interpretação digna e sem exageros. Maquiagem perfeita, mesmo olhar e atitude! O figurino também é impecável, uma roupa mais elegante que a outra. Grant Bowler que interpreta Burton, segurou bem o papel e estava muito galanteador e direto, lembrando bem a personalidade que foi do ator. Filme com roteiro relativamente simples sem prentenções, mas que me encantou! Uma boa dica para quem ama biografias de grandes estrelas do cinema, que realmente eram talentosas e foram inesquecíveis.

Capa do Filme protagonizado por Lindsay Lohan e Grant Bowler



"Temos prazer em brigar". "Ter uma briga tremenda, ultrajante e ridícula é um dos maiores exercícios de intimidade marital"



"Meu casamento foi feito no céu, mas incluiu várias passagens animadas pelo inferno"



"Você conhece seus amigos quando você se envolve em um escândalo"



"Minha mãe diz que eu não abri os olhos nos oito dias após meu nascimento, mas que a primeira coisa que eu vi foi um anel de noivado"



"Passei por tudo, baby, sou uma mãe coragem"



"Sempre admiti que sou comandada por minhas paixões"



"Adoro usar joias, mas não porque elas são minhas. Você não consegue possuir um brilho, consegue apenas admirá-lo"



"Nunca me senti tão viva do que quando eu via uma criança brincando, nunca me senti mais viva do que quando eu assistia um grande artista realizar uma performance ou quando um ricasso doava um cheque bem grande para combater a Aids. Siga seu coração e as coisas que você precisar vai vir"

(Elizabeth Taylor)




segunda-feira, 18 de março de 2013

"American Horror Story"



Série de terror acho muito difícil consegir se manter em um patamar de qualidade. Houve algumas que assisti e achei que ficou muito cansativa. Foi o caso do remake de The Twilight Zone, de 2002. A única coisa interessate que tinha nas histórias, era a apresentação de cada uma, com o grande ator que admiro Forest Whitaker. American Horror Story está se superando em quesito de originalidade, elenco e com uma extraordinária atmosfera de puro triller. A primeira temporada, o cenário principal foi uma casa, a segunda que a pouco tempo terminou foi dentro de um hospício. Mas engana-se quem pensa, que foi basicamente um roteiro focado em doentes mentais tema já abordado em outros filmes, com médicos malucos e assim vai. Não, a clínica da década de 1960, é meramente apresentada como palco de várias histórias sensacionais e que realmente deu medo em assistir. A produção é muita rica em pesquisas para se aprofundar tão bem naquele terror psicológico focado em cada cena e detalhes. O telespector como eu, consegue a incrível façanha em entrar naquele ambiente de extremo medo, e torcer para que o personagem saia daquela horrível sensação de prisão interior e também exterior que era ambientada dentro do Briarcliff. Jessica Lange é tão boa atriz, que nem todos os maiores adjetivos do mundo seriam o bastante para tanto talento. Ano passado em 2012, ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz dramática de série, por American Horror Story. Dessa vez ela interpreta a personagem irmã Jude, que passa poucos e boas durante toda a trama. As cenas dela são memoráveis, de arrepiar mesmo! Sem dúvida nenhuma a senhora Lange é a grande diva do elenco. Claro que também tenho que dizer que todos os atores merecem elogios por duas distintas e grandes atuações. Que é o caso dos jovens Evan Peters e Lily Rabe que também arrasou muito interpretando a irmã Mary Eunice que é possuída pelo demônio, cenas fortes e convincentes com ela. E também a atriz Sarah Paulson que deu um grande show como a ambiciosa jornalista Lana. O final da temporada foi eletrizante com um grande mérito de talento seu. Ryan Murphy o criador da série já deu entrevistas, e disse que a terceira temporada será com o tema de bruxas e lugares sombrios. Não vejo a hora de assistir! Para quem tiver a oportunidade e não ser uma pessoa impressionada, veja American Horror Story, por que certamente vai se apaixonar assim como eu.

Diva Jessica Lange



Sarah Paulson como Lana