terça-feira, 25 de maio de 2010

"Lost, The End"



Chegou ao fim no dia 23 de Maio, o melhor seriado de todos os tempos. Depois de 6 grandes temporadas, o mundo inteiro ficou sabendo o grande mistério de Lost. A seguir, vou comentar o desfecho, então é o famoso "Spoiler", se você não quer saber nadinha, pare de ler aqui. Seguiu em frente??? Então vamos lá... O final foi emocionante e com uma mensagem linda. Que durante a nossa caminhada, precisamos das outras pessoas, para o nosso próprio crescimento espiritual. Sim, o final da série foi completamente voltando para a fé, morte e reecarnação. Cada um que assistiu, pode ter interpretado da forma que quisesse, dependendo de sua crença, mas acho que deixou mais do que claro o significado do que sempre foi aquela história. Na primeira temporada, começa com o personagem Jack (Matthew Fox) acordando ao lado do cachorrinho Vicent na ilha, e olhando ao redor e vendo toda aquela confusão com a queda do avião. Novamente digo "Sim" eles naquele momento estavam todos MORTOS, com uma nova chance de aprendizagem que foi aquele tempo que passaram na ilha. Genialmente Damon Lindelof Carlton Cuse, conseguiram terminar Lost de uma forma emocionante e que vai ficar na minha memória para sempre. De uma certa forma a cena final que explica tudo foi triste, mas foi completamente levada ao significado verdadeiro da vida e seu destino. Lost começou com Jack abrindo os olhos, e terminou ele ao lado do caozinho Vicent, que significava a alma pura, e fechando os olhos para um novo recomeço e com a sensanção de missão comprida, a "Paz". Em minha opinião e carinho de super fã de Lost que assisti todos os capítulos, houve meus atores favoritos, que suas atuações me tocaram. De coração, meu respeito a esse grande elenco, foi um conjunto fantástico. Vou sentir saudade dessa série, termino não com a palavra fim e sim: FOREVER LOST

Atores que deram um show de interpretação e seus inesquecíveis personagens protagonistas de Lost. Alguns deles que me fizeram rir, emocionar e encantar:

Terry O'Quinn (John Locke)



Jorge Garcia (Hugo)



Michael Emerson (Benjamin Linus)



Matthew Fox (Jack Shephard)



Josh Holloway (James "Sawyer")



Madison (Vincent) na verdade uma cedelinha Golden Retriever adestrada que participou de todas as temporadas. Inclusive o grande final!



Evangeline Lilly (Kath)



Yujin Kim (Sun)



Henry Ian Cusick (Desmond)



Daniel Dae Kim (Jin)



Naveen Andrews (Sayid)



A cena final e marcante, foi em um bonito dialógo entre Jack e Christian Shephard, que fazia seu pai. o ator é o talentoso John Terry



Damon Lindelof e Carlton Cuse, grandes profissionais! Foi com a sensibilidade e inegável talento, escreveram um final tão bem feito de Lost. Na foto, uma caricatura bem humorada, com um dos personagens inigmático de lost: O urso polar em uma ilha tropical, da iniciativa (DHARMA) É claro, vocês dois merecem estar nessa homenagem.



Acompanho o Blog do ator Jorge Garcia, que interpretou o fofo Hugo. Foi essa foto que ele postou aos fãs ontem, sobre o último capítulo, agradecendo por todos que assistiram. Sigam o Blog dele, sempre muito alegre. Admiro esse rapaz e vou coninuar acompanhando a carreira dele.

Clique aqui para acessar o Blog do Jorge: Dispatches from the Island

sexta-feira, 14 de maio de 2010

"Amigos Leais"


O meu carinho e respeito aos animais é muito grande. Como já comentei aqui no Blog, cresci com esse pensamento, graças a minha mãe, que me ensinou desde sempre, a ter essa consciência bonita com eles. Durante a minha vida, tive exemplos de amor dos bichinhos que tive, e todos eles lembro o rostinho de cada um. Aquele olhar de lealdade, demonstrações de afeto todos os dias, fazem eu ter a certeza que a alma deles é pura. Sentimentos mesquinhos do mundo, nunca vão chegar no coração dos animais. Eu me emocionei muito com a reportagem que li hoje, sobre Damian Aspinall um ambientalista que por meio de sua fundação, trabalha com a reintrodução de gorilas à vida selvagem. No video Aspinall reencontra, o gorilinha "Kwib" que ele criou no parque Howletts e que fora enviado ao Gabão em 2005, novamente a vida selvagem. Foram 5 anos afastados, e nesse momento o gorila reconheceu o rapaz, e com esse contato apresentou sua família, em sinal de confiança ao amigo. Na memória dele, com certeza ficou a imagem que esse ambientalista sempre o ajudou, e nesse dia o reconheceu imediatamente. Agora pergunto, certas pessoas são fiéis a sim com as outras? A resposta é que em muitos casos, NÃO. O ser humano está mais preocupado em ganhar, fazer imimigos e não levar em consideração o que significa a amizade. A história de Damian Aspinall é diferente, mesmo sendo um milionário, ele criou essa fundação para a preservação dos gorilas. Ele se preocupa com isso, é sincero a todo momento. Por isso Kwib teve essa reação positiva, e o recebeu como se nunca tivesse partido.

Reportagem que vi na època sobre o ambientalista

Video do encontro de Kwib com Damian Aspinal:

“Isso mostra que animal formidável é o gorila”, diz Aspinall. “Foi uma das maiores experiências da minha vida”


Os primeiros momentos que eles se reencontraram





A família de Kwib



Uma foto linda dele



Esse é Damian Aspinall, que faz de sua fundação ser um exemplo



Amizade assim é verdadeira



Aqui é Kwib, observando seu amigo Damiam indo embora

domingo, 9 de maio de 2010

"Época da boa música brasileira"


Meu vô me pediu para gravar um filme antigo e raro de Vicente Celestino, que se chama: "O Ébrio", aqui na internet é um grande acervo para achar essas coisas, inclusice milhares de músicas. Eu gravei também a ele, um CD com vários sucessos desse cantor, e acreditem! Eu não conhecia o trabalho dele ao certo, somente por nome. Tive a chance de ouvir muitas músicas e percebi o quando ele era profissional, e a sua voz com uma afinação ao cantar, perfeita. Vicente Celestino tinha uma banda que o acompanhava que me fez lembrar o estilo Big Band de Frank Sinatra. Eu fiquei encantada, as letras das músicas além de lindas, são delicadas com conteúdo! Naquele época para esses cantores divulgarem seu trabalho, muitos deles fizeram sucesso nas rádios, e lá ficaram imortalizados. Atualmente nessa década, são poucos nomes da música brasileira, que conseguem deixar sua marca. Quantos passaram, muitos já esquecidos! Mais uma vez fica provado que somente os bons deixam uma história, e seus nomes, sobrevivem até mesmo quando partem. Gravei também um outro CD de "Carlos Galhardo", outro grande nome do rádio. Ouvi Smile em sua versão com o título: "Sorri", com uma voz firme e marcante. A maioria das introduçoes e arranjos das músicas, lembram aqueles filmes clássicos em preto e branco, um verdadeiro charme. É de Carlos Galhardo, a famosa marchinha de Carnaval "Allah-lá-ô", de 1941. Quantos bailes da época, ferveram com esse ritmo! E ele até gravou também, uma música fofa chamada "Cerejeiras do Japão". Nem preciso falar que foi a que mais gostei. Esse post é para homenagear não só Vicente Celestino e Carlos Galhardo, e sim todos os grandes cantores, de uma época que o Brasil tinha talentos de valor. São únicos e merecem todo nosso respeito.

Vicente Celestino, e na foto sua esposa Gilda de Abreu, começou cantando para conhecidos e era fã de Enrico Caruso. Antes do teatro cantava muito em festas, serenatas e chopes-cantantes. Estreou profissionalmente cantando a valsa Flor do Mal no teatro São José e fez muito sucesso e também entrou no seu primeiro disco vendendo milhares de cópias em 1916 na Odeon (Casa Edison). Em 1920 montou uma companhia de operetas, mas sem nunca deixar o carnavalesco de lado, emplacando sucessos como Urubu Subiu. Rapidamente, depois de oportunidade no teatro, alcançou renome. Formou companhias de revistas e operetas com atrizes-cantoras, primeiro com Laís Areda e depois com Carmen Dora.



Filme, "O Ébrio" Gilberto Silva(Celestino) é um jovem rico do interior cujo pai perde a fazenda e o deixa na miséria. Sem apoio de ninguém, Gilberto vai para a cidade grande, onde começa perambular até conhecer um padre que abre suas portas e o ajuda a procurar emprego e a aplicar seu talento musical — e Gilberto se inscreve num programa de calouros onde começa a ganhar notoriedade e algum dinheiro para terminar seu curso de medicina. Conhece sua futura esposa Marieta no hospital. Depois de alguns acontecimentos envolvendo familiares e a perda da esposa, ele decide viver como um fantasma, começando a se afogar na bebida e vagabundagem. O famoso clipe de "o Ébrio" é cantado num bar nas cenas finais do filme.



Link do Youtube, cenas do filme

Carlos Galhardo, Seu primeiro disco solo é lançado em 1933, com os frevos Você não gosta de mim, dos Irmãos Valença e Que é que há, de Nélson Ferreira. Conhecendo o compositor Assis Valente, gravou muitas canções suas tais como Para onde irá o Brasil, É duro de se crer, Elogio da raça (em dueto com Carmen Miranda), Pra quem sabe dar valor e Boas festas, esta última seu primeiro grande sucesso. Passou cantando por várias emissoras de rádio do Rio de Janeiro, tais como: Mayrink Veiga, Rádio Clube, Philips, Sociedade, Cruzeiro, Cajuti, Tupi, Nacional e Mundial.



Grandes nomes da música!